quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mudanças no Blog

Pois é!
Acho que estava na hora de dar uma atualizada neste blog.
Em reunião, os autores decidiram por dar um visual mais profissional ao blog, que serve para auxiliar pessoas nas tarefas simples do dia-a-dia.
Resolvemos organizar um pouco melhor, atualizar visualmente este espaço e selecionar novamente os autores.
Nos próximos dias, vocês, nosso estimado público, verão novas dicas que facilitarão, e muito, o cotidiano. Aquelas tarefas que estamos habituados a fazer de uma maneira, mas podemos descobrir novas maneiras de fazer. Ou então, podemos mesclar as maneiras novas que aprendemos, com as que já estamos habituados, e criar uma terceria maneira.

Enfim, estaremos publicando novos textos, brevemente, e aguardamos sugestões de temas, pautas, matérias, passo-a-passos, guias.
Em breve, o Aprender é Educativo vai se tornar o maior site de referência para GTD e DIY!

terça-feira, 30 de março de 2010

Suporte em informática - parte 1

Hoje em dia é visível a necessidade de conhecimentos de informática em todos os aspectos da vida moderna. Desde um simples acesso à sua conta de banco, em um caixa eletrônico, por exemplo, até a programação de rotas de viagens espaciais para a ISS, tudo envolve informática.

Existem bons cursos de informática? Sem dúvida, mas como não me pagam para isso, não vou falar quais. Mas os realmente bons são caros, e os gratuitos ou baratos não abrangem todos os aspectos altamente sofisticados da informática.

Assim, abro uma nova frente de explicações, para que o contato entre o computador e o usuário se torne mais íntimo, mas nem tanto.

Exemplo de mouse realista
E, para começar, vamos ao periférico ícone da informática pessoal: o mouse.

Mouse vem da língua inglesa, língua materna da informática, e significa rato. A semelhança entre os mouses atuais e os ratos é perceptível, embora não seja tão óbvio assim ao comparar com modelos mais antigos do periférico.

Um dos mouses antigos
Para começar a entender o funcionamento, é interessante visualizar como era a primeira versão do periférico tão comum no dia a dia.

Nas origens do periférico, seu formato era o de uma caixa pequena, que cabia na palma da mão, com um grande e saliente botão que tinha como função a interação com o ambiente visualizado. O ambiente era navegado através de uma representação gráfica na tela de uma seta, quadrado, em raros casos estrelas, aviões e sabonetes.

Faço uma nota importante aqui: o formato do cursor não era realmente importante, uma vez que na época de seu surgimento, nos idos dos anos 80 do século passado, as placas gráficas não eram capazes de produzir uma variedade muito grande de objetos, então o formato final do cursor, entre vários outros elementos gráficos, havia um fator subjetivo muito forte.

Este cursor transpõe o movimento realizado no mouse para a tela do computador, transformando assim a funcionalidade do punho e do braço do usuário para o computador. Não entrarei no método tecnológico da captação de posicionamento espacial do mouse para o cursor neste capítulo.

Mouse moderno
Atualmente é possível notar que houve uma melhoria, ao menos estética, no conjunto. Eles podem ser, mas não mais são quadrangulares, assumindo diversos formatos, alguns anatômicos, outros não muito, mas certamente diversificados. Uma busca na internet permite visualizar estas modificações estéticas. Outra característica, esta mais importante, é o aumento no número de botões.

Originalmente os mouses possuíam apenas um botão, central e com uma única função. Com o advento de maior capacidade de processamento e diversificação de funções, o mouse adquiriu mais botões e, portanto, mais funcionalidades.

Mouse especial
Normalmente são adicionados mais um botão, transformando o único em botão esquerdo, e o novo convencionalmente chamado de botão direito, e um terceiro botão, entre estes dois, que tem a característica de ser uma roda, com funções úteis, não apenas estéticas. Há relatos de mouses com 4 ou 5 botões, mas nem sempre é necessário.

Mouse intuitivo
A utilização do mouse é menos complexa do que pode parecer a primeira vista. Especialmente com os modelos atuais, anatômicos e bem adaptados para o uso humano. Existem algum casos que o formato do mouse é tal que permite a intuitiva utilização do mesmo, mas para quem não tem acesso a estes modelos especiais, segue um tutorial.

O posicionamento, diferente do que se espera, é com o que seria a cauda do mouse, que é seu cabo de conexão em direção ao monitor. Em casos que o computador não possui monitor, ou então o mouse não possui cabo, sugiro aguardar a versão estendida deste manual.

Coloca-se a mão com a palma em concha (parecido com uma colher, como pode ser visto em outro manual aqui mesmo neste site) por cima do mouse, como se estivesse tentando cobrí-lo. Desta forma, os dedos encontram-se convenientemente próximos ao(s) botão(ões) do aparelho. Desta forma, seus dedos podem operar os botões do mouse sem a necessidade de se utilizar as duas mãos, como é visto de forma mais corriqueira.

Empregando, então, o movimento coordenado do braço, antebraço, punho e mão, o mouse deve ser movimentado pela mesa, ou pelo mousepad, como se o que é visto na tela estivesse na mesa. Ou seja, se você quer que o cursor, independente de sua forma, mova-se para cima, você deve mover o mouse para frente. Se a intenção é mover o cursor para a direita, mova o mouse para a direita.

Mouse fora de controle
É importante ressaltar que o movimento do mouse não é, necessariamente, na mesma velocidade e amplitude do movimento do cursor na tela. Isso é bastante importante para mouses que possuam cabos com menos de 35m, e monitores com mais de 15". Existem casos de usuários que, acreditando que possuiam controle suficiente do periférico, se puseram a utilizar o mesmo para jogos simulados de tênis, e que terminaram hospitalizados. E há casos piores, que não convém entrar em detalhes. Pratique muito sozinho.

A prática no uso do mouse é algo extremamente importante, e que não deve ser menosprezada. Procure praticar no banheiro, com um sabonete, e na parede, para começar. Desta forma você corre menos riscos pois não precisa treinar usar os botões, e acostuma seu braço a movimentar-se como faria em uma mesa, e seu cérebro a raciocinar o movimento do braço com o movimento em um plano vertical.

Ambiente de treinamento
Depois de praticar com o sabonete, procure tentar com o mouse desconectado do computador. Esvazie o ambiente de treino de materiais mais sensíveis ou caros, como jarros da dinastia Ming, telefones, gatos persas, tapetes persas, crianças com menos de 12 anos de idade, canecas de vidro, canecas de plástico, espelhos, bolas de cristal, cônjuges, fruteiras, televisores, tábuas de carne, entre outros. Existem empresas especializadas em treinamento com uso de mouse, que funcionam com êxito no quesito segurança para o usuário. Suas paredes são projetadas para minimizar o impacto de um usuário inexperiente com a superfície, e seus espaços são minimalistas, de forma que a chance de uma fratura grave é mínima.

Em geral duas a três semanas de treino são suficientes para que um usuário padrão se acostume com o uso do equipamento, que reflete a palavra da moda na informática: usabilidade.

Estamos disponíveis para consultas em horário comercial da internet, mas não nos responsabilizamos por injúrias na tentativa de uso indevido, como em consoles de video games e notebooks. Não nos responsabilizamos por uso indevido em lugares impróprios, como televisores, geladeiras ou ônibus.
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Glossário

mouses - plural de mouse, embora os nativos de língua inglesa insistam em dizer mice.
mousepad - superfície onde o mouse é apoiado, geralmente com logotipo de empresas ou desenhos incoerentes.
navegação - outrora utilizado para o ato da locomoção de embarcações, em um contexto atual envolve a movimentação entre elementos da informática, seja visual, seja hipertextual.
periférico - tudo aquilo que não é a unidade de processamento, que não é obrigatório para seu funcionamento, como monitores, mouses ou teclados.
placa gráfica - dispositivo interno ou externo da central de processamento de um computador, que tem como função transformar as informações do computador em imagens gráficas em um monitor ou projetor.